Fertilizante NPK orgânico ou mineral: qual é o melhor para sua lavoura?

O Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K) são os três principais macronutrientes essenciais para o desenvolvimento de qualquer cultura agrícola. Devido a essa necessidade, o fertilizante NPK é utilizado em larga escala pela grande maioria dos produtores, mas qual é a melhor opção para a lavoura: o orgânico ou mineral?

O fertilizante mineral ainda é mais utilizado do que o orgânico, sobretudo pelos produtores mais tradicionais e conservadores. No entanto, diante da necessidade de aliar produtividade e sustentabilidade, os fertilizantes orgânicos têm ganhado espaço no mercado agrícola e podem trazer diversos benefícios para a lavoura.

Fertilizante NPK mineral X orgânico

Independente do tipo de fertilizante, a principal finalidade desses insumos é fornecer nutrientes às plantas e permitirem seu desenvolvimento de maneira saudável. Apesar disso, existem diferenças entre os fertilizantes minerais e orgânicos que devem ser consideradas na hora da escolha.

Fertilizante NPK mineral

Como se apresentam na forma iônica, os nutrientes fornecidos pelos fertilizantes minerais são absorvidos de maneira praticamente imediata pelas plantas. Dependendo da concentração, os adubos minerais podem ser mais ou menos nitrogenados, fosfatados ou potássicos, se adequando às diferentes necessidades nutricionais das plantas.

Os fertilizantes minerais não promovem uma grande melhoria do solo, ficando limitados, basicamente, ao fornecimento de nutrientes. Além disso, é necessário reaplicar o produto mais vezes, uma vez que as plantas absorvem rapidamente os nutrientes disponibilizados. Mas é preciso aplicar o produto com cautela, afinal o excesso de fertilizante pode ser prejudicial ao solo e causar contaminação e desequilíbrios naturais.

Fertilizante NPK orgânico

O fertilizante orgânico é produzido com resíduos animais, vegetais ou industriais. Diferente do adubo mineral, este tipo de fertilizante libera nitrogênio, potássio e fósforo – além de micronutrientes essenciais para a boa saúde das plantas – de forma gradual, ou seja, durante todo o ciclo de desenvolvimento da planta.

Ele ainda contribui para promover a reciclagem dos nutrientes, impedindo que os resíduos fiquem no ambiente sem uma utilização adequada. A liberação gradual de nutrientes também contribui para proporcionar melhorias ao solo. Assim, o uso de fertilizante NPK orgânico permite enriquecer o solo, aumentar a resistência das plantas contra pragas, doenças e mudanças climáticas, aumentar a capacidade de absorção e retenção hídrica, dentre outras vantagens. 

Afinal, qual é a melhor opção?

Tanto o fertilizante NPK mineral quanto o orgânico possuem vantagens e desvantagens. A escolha irá depender das necessidades que você deseja suprir: se a prioridade for acelerar o crescimento da planta, o mineral pode ser a melhor escolha; já se você deseja beneficiar o solo e a planta a médio e longo prazo, o orgânico é a opção ideal.

Além disso, é preciso conhecer muito bem as necessidades nutricionais da cultura que você pretende cultivar e as propriedades do solo. Aqui, a análise do solo é fundamental, já que ajuda a entender melhor as características que precisam ser corrigidas e, assim, propor a encontrar a melhor solução para corrigi-las.

Conheça os fertilizantes organominerais

Além dos fertilizantes orgânicos e minerais, você pode optar pela aplicação de fertilizantes organominerais. Esses insumos podem ser definidos como adubos orgânicos enriquecidos com nutrientes minerais, ou seja, agrega em um só produto os benefícios da matéria orgânica e dos minerais.

Com isso, é possível obter uma série de benefícios em comparação com o uso isolado do fertilizante NPK orgânico ou mineral. Dentre os principais, podemos citar:

  • Eleva a capacidade de retenção de água;
  • Fornece nutrientes de maneira gradativa e equilibrada;
  • Proporciona maior produtividade e qualidade à lavoura;
  • Promove a redução da densidade aparente do solo e o aumento da porosidade total do solo;
  • Forma agregados capazes de reduzir a erosão e aumentar a capacidade de absorção do solo;
  • Aumenta a capacidade de troca catiônica, pela ação de micelas húmicas coloidais e com atividade superior às argilas.

Além disso, os organominerais reduzem em até 20% o uso de fertilizantes químicos, por potencializar a ação microbiana e disponibilizar mais nutrientes ao solo. Com isso, é possível reduzir riscos de contaminação e reduzir a necessidade de extração de recursos naturais, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e responsável.

Quer saber como os organominerais podem maximizar seus resultados? Conheça nossos produtos e escolha o mais adequado para sua lavoura.

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