O solo não é uma fonte inesgotável de nutrientes para o desenvolvimento de espécies forrageiras. Por mais que não receba a devida importância, o adubo para pastagem possui um papel fundamental para oferecer condições adequadas à máxima capacidade produtiva da forragem, resultando em uma nutrição mais equilibrada para o gado.
Somado a essa necessidade de adubação, é preciso um olhar atento para o cenário atual das pastagens brasileiras. Segundo a Embrapa, cerca de 130 milhões de hectares de pastagens estão degradados, o que representa 65% do total das áreas disponíveis de pasto.
Neste artigo, você vai entender melhor a importância do adubo para pastagem e conhecer o poder dos organominerais para melhorar a qualidade dos seus pastos. Acompanhe!
Por que o adubo para pastagem é tão importante?
Ainda é comum que alguns produtores acreditem que a forragem dos pastos não precise de nenhum tipo de adubação. O que acontece, na verdade, é que existem variedades de plantas forrageiras menos exigentes em relação à fertilidade e disponibilidade de nutrientes. No entanto, essas plantas oferecem um alimento de qualidade inferior para o gado.
Os capins mais exigentes em fertilidade apresentam teores mais elevados de nutrientes em sua composição. Quando essas espécies não encontram um solo fértil e rico em nutrientes, ocorre uma redução no valor nutritivo ofertado aos animais e, em alguns casos, até mesmo o desaparecimento gradativo das plantas.
É preciso ter em mente que o desempenho dos animais – seja para corte ou produção de leite – depende da qualidade e quantidade da forragem disponível. E o uso de adubo para pastagem é um grande aliado para atingir esse objetivo.
A adubação da pastagem permite devolver ao solo os nutrientes que as plantas absorveram e foram exportados aos animais. Além disso, é fundamental para repor nutrientes que foram lixiviados ou perdidos por outros processos naturais. Ou seja, para manter a produtividade do pasto, é necessário repor os nutrientes por meio da adubação.
Por outro lado, a deficiência de nutrientes causa má formação no sistema radicular das forrageiras, menor perfilhamento, crescimento pouco vigoroso, dentre outros problemas. O resultado pode ser observado na degradação dos pastos e sua renovação mais frequente, além da redução da lotação animal.
Conhecer a espécie de forrageira em sua propriedade e realizar a análise do solo são etapas essenciais para otimizar o uso de adubo para pastagem. Quanto maior a taxa de crescimento de uma determinada espécie, maior será a dependência da fertilidade do solo e, consequentemente, da adubação da pastagem.
Como os fertilizantes organominerais melhoram a qualidade dos pastos?
Unindo os princípios da suplementação mineral adequada das espécies forrageiras e um modelo de produção sustentável, os fertilizantes organominerais se mostram como uma excelente alternativa para melhorar a qualidade das pastagens.
Esses fertilizantes são compostos por uma mistura física de fontes orgânicas e minerais de nutrientes, apresentando altas concentrações de matéria orgânica e macro e micronutrientes.
Aliás, um dos motivos para a perda de nutrientes em solos de pastagens é a presença de pouca matéria orgânica. Como os organominerais possuem boa concentração de matéria orgânica, eles são grandes aliados para repor os nutrientes perdidos.
À medida que a matéria orgânica é decomposta, os nutrientes são convertidos em formas que as plantas podem absorver diretamente. A matéria orgânica também auxilia na maior capacidade de fixação de nutrientes, reduzindo as perdas nutricionais por lixiviação e volatilização.
Os benefícios dos organominerais não ficam restritos somente à nutrição das forrageiras. Ao usá-los na adubação, é possível aumentar a fertilidade e melhorar os aspectos físicos, químicos e biológicos do solo, garantindo uma série de benefícios que impactam diretamente no desenvolvimento da forragem, como:
- Maior capacidade de absorção e retenção de água;
- Melhor desenvolvimento do sistema radicular;
- Agregação da estrutura do solo;
- Prevenção da erosão;
- Estímulo à atividade microbiológica;
- Melhora dos processos biológicos;
- Aumento da capacidade de troca de cátions (CTC).
Em uma pesquisa realizada pela Terra de Cultivo, a comparação entre o uso de adubo convencional e o organomineral em pastagens, o resultado mostrou um ganho de tempo para mudar o gado de piquete, permitindo entrar antes com os animais na área em que o organomineral foi aplicado.
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