A lavoura de soja é um dos principais pilares da agricultura brasileira. Nosso país é considerado o maior produtor mundial do grão, produtor de soja do mundo, com produção de 140 milhões de toneladas e 41 milhões de hectares plantados em 2022.
Apesar do cenário favorável, é importante buscar alternativas para garantir melhoria contínua na qualidade da soja e conquistar mais competitividade no mercado. A nutrição adequada desempenha um papel essencial nesse processo, contribuindo para produtividades cada vez maiores e grãos com elevado teor nutricional.
Neste artigo, vamos te ajudar a entender melhor a importância de garantir os nutrientes adequados para obter lavouras produtivas, saudáveis e com alta rentabilidade. Acompanhe!
Conhecendo as exigências nutricionais da soja
Assim como em qualquer cultura, o manejo inadequado da adubação é um dos fatores que podem limitar a produtividade da lavoura de soja. Afinal, a adubação da cultura é um pilar do sistema produtivo e pode resultar não somente em ganhos de produtividade, mas também em uma melhor sanidade e menores perdas de fertilizantes.
Para garantir a nutrição adequada, é importante conhecer as exigências nutricionais da soja. O nitrogênio (N) é o elemento absorvido em maiores quantidades, seguido do potássio (K). Estima-se que para produzir 100kg de grãos, são necessários 83 kg de N. Já para cada tonelada produzida, a soja retira 20 kg de potássio.
Conheça melhor as principais exigências nutricionais da soja e a importância para o correto desenvolvimento dos grãos:
Nitrogênio: impulsiona o desenvolvimento da planta, dando maior capacidade de crescimento e assimilação de carbono.
Potássio: auxilia no transporte e na acumulação de carboidratos, além de atuar na ativação de uma série de enzimas relacionadas à síntese do amido, proteína e energia.
Fósforo: participa de uma série de processos metabólicos e é responsável pelo armazenamento e, posteriormente, transferência de energia.
Magnésio: é extremamente importante para o crescimento da planta, além de ser cofator da produção de enzimas necessárias para a transferência de energia
Boro: é essencial para que ocorra alongamento celular e boa formação das células e estruturas constituídas por essas.
Zinco: apresenta função constituinte de importantes enzimas, como a RNA polimerase. Também desempenha a função de ativar algumas enzimas que sintetizam os precursores da auxina, um hormônio vegetal.
Manganês: desempenha papel estrutural, ativação enzimática e participação na fotossíntese no momento da quebra da molécula de água.
Como realizar a adubação adequada na lavoura de soja?
Para garantir a adubação adequada na lavoura de soja, é preciso conhecer as curvas da marcha de absorção de nutrientes, pois permite identificar os períodos de maior exigência nutricional.
Na fase inicial, a soja possui baixa absorção de nutrientes. A exigência nutricional aumenta conforme o desenvolvimento da cultura, atingindo seu pico máximo na fase de enchimento de grãos. O início do florescimento da soja compreende a fase de maior velocidade de absorção de nutrientes pelas plantas.
Com essas informações, é possível melhorar a eficiência da adubação pelo fornecimento dos nutrientes nas fases de maior demanda, de acordo com a quantidade extraída pela cultura e pela mobilidade de cada elemento no solo.
Vale lembrar que a necessidade de correção ou manutenção da fertilidade do solo deve ser realizada com base nas informações das análises químicas do solo e das folhas e no histórico de uso da terra. Neste último, é importante considerar o sistema de cultivo, rotação de culturas, manejo da fertilidade, produtividade de safras anteriores, etc.
Os nutrientes devem ser aplicados de maneira viável, de acordo com o grau de limitação de sua disponibilidade no solo. Em solos com teores baixos, é necessário realizar a adubação de correção para elevar a disponibilidade.
Já em solos com teores médios a altos, devem ser aplicadas apenas as quantidades suficientes para repor as perdas com a exportação do grão.
A importância da análise foliar
A análise foliar é uma importante ferramenta para auxiliar no manejo nutricional da lavoura de soja. Com ela, é possível inferir sobre a fertilidade do solo e identificar a falta ou excesso de de nutrientes.
De acordo com o ciclo fenológico da soja, a amostragem deve ser realizada no estádio R1 (início do florescimento). As folhas coletadas precisam ser recém-maduras e sem pecíolos. Devem corresponder à quarta ou à terceira folha a partir do ápice da haste principal. A Embrapa recomenda uma amostragem de 35 folhas trifolioladas por talhão.
A tabela abaixo mostra a quantidade dos principais nutrientes da que são utilizadas para a interpretação dos resultados das análises foliares da soja.
Fonte: Embrapa Soja
Além disso, os sintomas de deficiência de NPK são visíveis, primeiramente, nas folhas mais velhas. Existem alguns pontos que você pode observar na lavoura de soja para avaliar o estado nutricional das plantas:
- As folhas estão com um tamanho menor do que o normal;
- A coloração das folhas muda e pode ir de verde-escuro ao azulado;
- As folhas mais velhas estão sofrendo um processo de necrose;
- Os grãos são menores do que deveriam ser.
Conte com nossos organominerais
Os fertilizantes organominerais oferecem importantes benefícios e diferenciais para a nutrição da lavoura de soja.
Devido à presença de matéria orgânica, os organominerais potencializam a ação microbiana, fazendo com que os nutrientes passem a ficar disponíveis com maior facilidade, além de garantir liberação gradativa e equilibrada para que eles possam ser absorvidos em todos os estágios da planta.
Os compostos orgânicos também evitam a perda de nutrientes por volatilização e contribuem para o restabelecimento da estrutura e aeração do solo. Além disso, a atividade microbiológica melhora e aumenta a porosidade do solo, resultando em lavouras cada vez mais vigorosas e produtivas.
Conheça nossos produtos e garanta mais produtividade em sua lavoura de soja!