O preparo do solo é uma das etapas mais importantes para obter alta rentabilidade e produtividade em lavouras agrícolas. A qualidade do solo após o preparo adequado está diretamente relacionada ao desenvolvimento adequado de cada cultura, contribuindo para que elas alcancem todo o seu potencial produtivo.
Como os solos brasileiros são ácidos, em sua maioria, e pobres em nutrientes, a adubação torna-se uma prática indispensável para o preparo do solo. A adubação equilibrada, que chega no momento e na quantidade adequada às necessidades da plantação, tem grande importância para que a planta possa absorver todos nutrientes.
Nesse sentido, a adubação e o preparo do solo estão intimamente relacionados e, se feitas de maneira correta e estratégica, podem resultar em mais ganhos para o produtor. Continue a leitura e saiba mais!
O papel da adubação no preparo do solo
Além de uma série de etapas, como aração, subsolagem, calagem, entre outras, a adubação também é uma técnica importante no preparo do solo. Ela é fundamental para reabastecer o solo com nutrientes ricos, principalmente Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), considerados essenciais para aumentar a produtividade de qualquer cultura.
Além disso, muitos outros nutrientes e matéria orgânica são fornecidos por meio de adubação, principalmente ao utilizar fertilizantes organominerais.
Ou seja, além de fornecer nutrientes, a adubação com organominerais ajuda a melhorar a estrutura do solo, reduzir a perda de nutrientes, aumentar a capacidade de retenção e absorção de água, estimular o desenvolvimento de microrganismos benéficos, melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas, dentre diversos outros benefícios.
Também vale destacar que os fertilizantes diminuem a suscetibilidade contra o ataque de pragas e doenças e auxiliam as plantas no aproveitamento de água e luz, incrementando a capacidade fotossintética e a produção de massa verde.
Por isso, a adubação para o preparo do solo tem o papel de aumentar a fertilidade do solo e deixá-lo pronto para que as plantas possam começar a se desenvolver com as condições adequadas às suas necessidades.
Segundo ALGARTE et al (1991), os fertilizantes são responsáveis pelo aumento de 30 a 60% da produtividade quando aplicados de forma correta. A adubação adequada resultará em lavouras sem desperdícios, com melhor performance de produção e plantas mais fortes e resistentes.
Como realizar a adubação nessa etapa?
A adubação para o preparo do solo deve ser realizada de maneira criteriosa e responsável, aplicando corretamente a dose necessária de acordo com os dados fornecidos na análise de solo, em época do ano e local correto.
Vale ressaltar que para que os nutrientes estejam devidamente disponíveis às plantas, são necessárias as realizações de práticas corretivas como a calagem, gessagem e fosfatagem, de acordo com os resultados da análise de solo.
A adubação deve ser realizada após a aração e o nivelamento. Esta adubação deve ser realizada 3 meses após a calagem e, portanto 3 meses antes do plantio. Isso permite aumentar a eficiência dos fertilizantes, garantindo economia para o produtor no momento da compra e da aplicação dos adubos.
Para fazer um correto uso dos fertilizantes, existe um manejo conhecido como 4C’s, que implica em algumas medidas para o seu uso eficiente.
Fonte Certa: é o primeiro “C”, implicando que se deve escolher o nutriente correto para cada momento e aplicação, considerando sua necessidade no solo e no ciclo da cultura.
Dose Certa: visa fornecer a quantidade certa do nutriente, considerando perdas, evitando faltas ou excessos que podem causar perdas econômicas e diminuir a produção.
Hora Certa: implica no melhor aproveitamento dos nutrientes pela cultura, seja no momento do plantio, nos primeiros estágios de desenvolvimento ou no período reprodutivo.
Local Certo: visa aplicar o nutriente onde eles são necessários e em locais onde a cultura possa absorvê-los eficientemente.
Vale ressaltar que a agricultura ecoeficiente deve ter como preocupação primordial a correta aplicação, qualitativa e quantitativa dos fertilizantes em função do trinômio: tipo de cultivo, características do solo e clima. Levando em conta esses fatores, é possível obter muito mais eficiência nos resultados da lavoura.
Portanto, a correta adubação do solo vai muito além da aplicação de altas doses. É importante conhecer as necessidades de cada tipo de cultura, a variabilidade do solo e os tipos de aplicação.
Com o avanço da tecnologia para a agricultura, hoje é muito mais fácil entender qual a melhor forma de realizar a adubação de acordo com as reais necessidades da sua área. Ferramentas como a agricultura de precisão e implementos agrícolas mais tecnológicos contribuem para essa realidade e refletem a evolução desse processo.
Conte com nossos fertilizantes organominerais
Os fertilizantes organominerais são adubos com grande quantidade de matéria orgânica e uma fração mineral. Assim, esses compostos unem os benefícios da parcela orgânica e mineral em um único produto capaz de promover maior desenvolvimento e produtividade para as culturas agrícolas.
O resultado é um solo mais fértil e produtivo, com fornecimento de nutrientes de forma gradual e equilibrada em todos os ciclos de desenvolvimento das plantas. Além disso, esses fertilizantes também contribuem para recuperar solos degradados e compactados, sendo grandes aliados nas etapas de preparo do solo.
Também vale ressaltar que é possível reduzir, em até 20%, o uso de fertilizantes químicos, já que os organominerais potencializam a ação microbiana e disponibilizam mais nutrientes no solo.
Mas lembre-se que fertilizante organomineral não é tudo igual! Nossos produtos são elaborados com matéria orgânica selecionada e o processo de compostagem é realizado em uma empresa especializada, com tecnologia e equipamentos modernos e profissionais altamente qualificados.
Conheça melhor nossos produtos e obtenha melhores resultados no preparo do solo da sua lavoura!
