Como reduzir a perda da adubação nitrogenada na plantação de café?

adubação nitrogenada

A adubação nitrogenada é de suma importância para o desenvolvimento de qualquer tipo de cultura. No cafeeiro, essa prática é ainda mais fundamental, já que o nitrogênio é o macronutriente mais demandado pela planta. 

A aplicação correta do nutriente e a disponibilização adequada do nutriente para as plantas são fatores que influenciam diretamente no aumento da produtividade da cultura do café. Por outro lado, a perda do nitrogênio por diversos processos pode comprometer o fornecimento nutricional para a plantação e resultar em uma lavoura com baixa qualidade e produtividade.

A importância da adubação nitrogenada para o cafeeiro

O nitrogênio é um elemento que está associado a diversos processos fisiológicos e estruturais, desempenhando um papel essencial no crescimento e desenvolvimento vegetal. A adubação nitrogenada contribui para diversas funções essenciais ao cafeeiro, como:

  • atuação no processo de fotossíntese;
  • desenvolvimento do sistema radicular;
  • composição de diversas proteínas;
  • funções enzimáticas;
  • crescimento de novas folhas.

Diferente de grande parte dos demais nutrientes, o nitrogênio pode ser absorvido tanto na forma de cátion (NH4+) como de ânion (NO3–). Como o nutriente se encontra em maior quantidade na forma orgânica, os microrganismos apresentam um papel essencial para disponibilizar o nutriente para a planta através do processo de mineralização.

Por meio desse processo, os nutrientes passam da sua forma orgânica para inorgânica, permitindo a correta absorção pelas plantas. Como trata-se de um processo biológico, a absorção de nitrogênio através da mineralização depende de uma série de fatores, como disponibilidade de água, oxigênio, pH, temperatura, fertilidade do solo, dentre outros.

Principais causas da perda de nitrogênio

No Brasil, a adubação nitrogenada é realizada, sobretudo, com a ureia, que devido sua alta concentração de N, permite menor custo por unidade do nutriente. Outros fertilizantes comuns incluem o sulfato de amônio e nitrato de amônio. 

Porém, quando a ureia entra em contato com o solo, ela é convertida em amônio (NH4+). Essa reação química utiliza íons de hidrogênio do solo e libera hidroxilas (OH), o que faz com que o pH ao redor do grânulo de fertilizante atinja valores entre 8 e 9.

Com a elevação do pH, o amônio (NH4+) originado da transformação da ureia é convertido em amônia gasosa (NH3), o principal gás responsável pelas perdas de nitrogênio por volatilização. Por sua vez, a volatização reduz a eficiência dos fertilizantes nitrogenados, comprometendo a absorção do nutriente pelas plantas.

Além disso, a perda da adubação nitrogenada também pode ocorrer devido ao processo de lixiviação. Isso ocorre, principalmente, porque grande parte dessas fontes são muito solúveis e sofrem uma rápida disponibilização no solo. Dessa maneira, o nitrogênio que não é absorvido e utilizado de forma imediata fica mais suscetível a ser levado para as camadas mais profundas do solo.

Como os organominerais podem reduzir a perda de nitrogênio?

Uma das formas de mitigar as perdas por lixiviação é buscar alternativas que aumentem o sincronismo entre a liberação do N pelo fertilizante e a absorção do nutriente pela planta. Os nutrientes da matéria orgânica presentes nos organominerais são liberados de forma gradativa e por meio do processo de mineralização, o nitrogênio é disponibilizado durante todo o ciclo produtivo do cafeeiro.

Os fertilizantes organominerais ainda estimulam a proliferação de microrganismos que irão atuar na solubilização dos fertilizantes minerais e aumentarão a taxa de mineralização, contribuindo para a liberação de mais nutrientes para as plantas, principalmente o nitrogênio.

Esse tipo de fertilizante ainda tem maior capacidade de fixação de nutrientes, graças à matéria orgânica que atua como condicionante dos fertilizantes minerais que entram em sua composição, aumentando o poder quelante dos mesmos. Assim, os organominerais retêm os nutrientes com maior eficácia e evitam a perda de nutrientes pelos processos de lixiviação e volatilização.

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