Adubo para milho: 4 dicas para aumentar a produtividade da lavoura

O adubo para milho é um dos grandes responsáveis pelas altas produtividades nas lavouras do país e um dos principais aliados para aumentar o rendimento da cultura. Sua importância se destaca ainda mais à medida que a produção do grão vem aumentando gradativamente no cenário nacional.

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de milho, com uma estimativa de produção de 118 milhões de toneladas na safra 2021/22, o que representa um aumento de 37% em relação à safra 2020/21.

Garantir a produtividade das lavouras é essencial, uma vez que o milho é um insumo largamente utilizado na nutrição humana e animal, além de diversos outros setores da indústria. A produtividade tem, portanto, um papel importantíssimo no sucesso de uma safra, uma vez que o rendimento do milho é uma das principais formas de se medir o sucesso da colheita.

Boa produtividade é sinônimo de maior lucro ao agricultor. 

Como a adubação é um dos fatores cruciais para o sucesso da cultura do milho, é preciso buscar as melhores práticas que ajudem a obter o melhor aproveitamento dos insumos. Afinal, aplicar os fertilizantes certos, na dose certa e no momento certo é a chave para uma colheita bem sucedida.

lavoura de milho

Como melhorar o aproveitamento do adubo para milho?

Fornecer às culturas a adubação correta demanda algumas etapas. 

Veja, abaixo, algumas práticas relacionadas à adubação que podem ajudar a maximizar sua produção.

Planejamento

A análise do solo e interpretação dos resultados é o primeiro passo para a recomendação de fertilizantes, calcário e gesso agrícola para a correção do solo. Além da análise do solo, para realizar o uso do adubo para milho de maneira adequada, é preciso considerar o potencial do híbrido do milho a ser plantado e a expectativa realística da produtividade da cultura.

No laudo de análise obtemos informações importantes sobre o solo que viabilizam a tomada de decisões não somente quanto às necessidades nutricionais do solo dentro da demanda por fertilizantes, mas também nos permite avaliar toxinas e outros elementos que podem afetar negativamente a saúde das plantas e a qualidade dos produtos agrícolas. 

Com esse planejamento inicial, é possível traçar estratégias para otimizar o uso do adubo para milho, visando lavouras com alta produtividade. Além disso, realizar o planejamento antes de adubar a lavoura também implica em redução de custo e maior rentabilidade para o produtor.

Tipo de adubação

O adubo para milho pode ser aplicado com a finalidade de correção, manutenção ou, ainda, adubação de cobertura. A definição do melhor tipo de adubação deve ser feita com base nos resultados da análise do solo. O que diferencia uma da outra? 

  • Adubação de correção – realizada para acrescentar nutrientes ao solo com o objetivo de aumentar a disponibilidade para as plantas. A aplicação dos fertilizantes equilibra os níveis no solo, especialmente os mais requeridos para o desenvolvimento fisiológico das plantas. Esta adubação é essencial para a melhoria da qualidade do solo e produtividade das culturas. 
  • Adubação de manutenção – deve ser realizada sempre que a planta apresentar a falta de algum nutriente necessário ao seu desenvolvimento e mantê-lo saudável ao longo do tempo. Visa suprir as deficiências nutricionais da plantas que surgem devido às condições climáticas, solo, quantidade de luz solar, condições de irrigação, entre outros. Normalmente é feita utilizando adubos com fonte de nitrogênio, fósforo e potássio (sempre baseando-se na análise prévia do solo). A adubação de manutenção é o que ajuda as plantas a atingirem o seu potencial de crescimento e produção, além de melhorar a estrutura e disponibilidade de nutrientes. 
  • Adubação de cobertura – é iniciada quando a planta já possui 3 a 4 folhas formadas. Realizada sobre a superfície do solo, visa melhorar ainda mais a disponibilidade dos nutrientes e permite melhorar rapidamente as condições de crescimento das plantas, além de auxiliar na prevenção da erosão do solo, mantendo a fertilidade do mesmo e promovendo a conservação dos recursos naturais. 

Adubação com macronutrientes

A adubação com macronutrientes é fundamental para o sucesso de qualquer lavoura, especialmente por fornecer nutrientes de grande importância para o desenvolvimento da lavoura. Os principais macronutrientes (aqueles que a planta exige em maiores quantidades) são o nitrogênio, fósforo, potássio e o cálcio (fornecido no processo de correção do solo). 

Além de cuidar da qualidade e produtividade da cultura, melhorando o desenvolvimento dos grãos e aumentando a resistência às pragas, a taxa de germinação, entre outros fatores, a adubação com macronutrientes promove o equilíbrio nutricional do solo. 

O nitrogênio é o nutriente mais exigido pela cultura do milho e deve ter uma atenção especial para evitar falta e perdas por lixiviação. O fósforo e o potássio também são nutrientes de grande exigência pela cultura do milho. 

Como dissemos anteriormente em diversos outros conteúdos, a lixiviação é o processo pelo qual os nutrientes são deslocados através do escoamento da água para camadas inferiores do solo. Os nutrientes solúveis em água, como nitrogênio, fósforo, enxofre e potássio escorrem para camadas subterrâneas ficando assim inacessíveis às plantas. 

Para melhor aproveitamento, você pode optar pela utilização dos macronutrientes parceladamente, ou seja, parte no plantio e o restante em adubação de cobertura. Porém, é necessário observar as características físico-químicas de cada solo para não haver comprometimento nos resultados da lavoura.

Adubação com micronutrientes

Os micronutrientes, mesmo que absorvidos em doses menores, também são necessários para o correto desenvolvimento da lavoura. A aplicação de adubo para milho com micronutrientes, muitas vezes, é inviável, devido às dificuldades de disponibilidade para as plantas.

Além de auxiliar nos diversos índices produtivos da cultura, o fornecimento dos micronutrientes é fundamental para aumentar a tolerância às condições climáticas adversas e redução de estresse abiótico. 

Para evitar prejuízos e perda de produtividade, o ideal é sempre realizar a aplicação dentro do prazo do planejamento e com muita cautela. A aplicação de micronutrientes via tratamento de sementes também é uma alternativa viável.

Como os organominerais podem aumentar a produtividade?

Os fertilizantes organominerais são insumos compostos por matéria orgânica e uma fração mineral, fornecendo importantes benefícios para a nutrição da cultura do milho. Dentre eles, podemos destacar:

  • Redução da perda de nutrientes por lixiviação;
  • Disponibilização de nutrientes de forma gradativa;
  • Aumento na atividade biológica do solo;
  • Possibilidade de adicionar micronutrientes na composição.

Como resultados na cultura do milho, os organominerais podem proporcionar maior massa média das espigas, maior qualidade das espigas, maior número de grãos, melhor enraizamento, maior produtividade, dentre outros.

E você, está em busca de fertilizantes de alta qualidade para adubar sua plantação de milho? Conheça nossos produtos e obtenha uma lavoura produtiva e rentável!

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