Quando falamos sobre produtividade, conhecer os tipos de adubos é uma tarefa essencial. Isso porque eles impactam diretamente na fertilidade do solo e podem fazer total diferença para o resultado final da safra.
Como já citamos em alguns de nossos conteúdos, grande parte dos solos brasileiros apresenta baixa fertilidade natural. Por isso, a reposição dos nutrientes exigidos pelas plantas, por meio da adubação, é indispensável para alcançar altas produtividades.
Entretanto, não basta entender esse ponto e sair buscando por qualquer tipo de adubo para sua lavoura. É importante, antes de qualquer passo, entender os diferentes tipos de adubos e métodos de aplicação, garantindo que o processo certo será realizado.
Pensando nisso, preparamos este artigo com informações sobre os principais tipos de adubos para a agricultura e como cada um deles pode ajudar a sua lavoura. Vamos lá?
O que é e por que realizar a adubação de lavouras?
A adubação, de maneira geral, consiste na prática de repor os nutrientes do solo. Com ela, as culturas garantem a nutrição essencial para crescerem saudáveis e proporcionarem uma grande produção.
A adubação é capaz de ajustar a fertilidade do solo, garantindo exatamente os nutrientes que as plantas cultivadas necessitam. Por isso, antes de qualquer passo, ter ciência sobre os indicadores de fertilidade faz toda a diferença.
Esses indicadores apontam a dosagem certa de adubo a ser aplicado, afastando a possibilidade de excessos ou falta. Para isso, a análise de solo entra em cena, apontando a quantidade de nutrientes no solo e informações essenciais para o bom crescimento das plantações.
A técnica de adução garante resultados a curto e longo prazo, sendo uma das maiores aliadas do agricultor.
Quais os tipos de adubo para a agricultura?
De maneira geral, podemos encontrar no mercado três tipos de adubos: os orgânicos, os minerais e os organominerais. Cada um deles conta com especificidades importantes, nas quais se deve ter ciência antes de fazer a devida aplicação. Conheça melhor:
Mineral
Também chamado do adubo inorgânico, a opção é produzida a partir de rochas, obtidas a partir de processos físicos, químicos e físico-químico. O adubo mineral é o mais utilizado pelos agricultores atualmente, tanto pelo seu baixo custo quanto pela sua concentração de minerais, como ureia, nitrogênio, potássio e fosfatados.
Este tipo de adubo, ao entrar em contato com o solo, libera rapidamente os nutrientes necessários para o desenvolvimento das plantas, graças a sua concentração. Entretanto, este ponto, por mais que seja vantajoso, precisa de atenção para evitar a sobrecarga do solo.
Orgânico
A principal característica do adubo orgânico é sua matéria-prima. Isso porque, esse tipo de adubo é feito a partir de resíduos de origem vegetal e animal, nos quais atuam como condicionadores do solo.
Como consequência do aumento de matéria orgânica no solo, também se tem o aumento do CTC do solo. Além disso, a opção também proporciona a agregação da terra, bem como sua capacidade de reter água.
Outro ponto que se deve destacar é a redução da oscilação térmica. Por se tratar de uma matéria orgânica, má condutora de temperatura, as plantas sofrem menos com o estresse térmico durante os horários de sol intenso.
Por fim, vale destacar que a adubação orgânica tem custo elevado, principalmente em regiões em que não são encontrados com facilidade.
Organomineral
Por fim, os adubos organominerais fazem uma combinação entre as opções orgânicas e minerais. Em outras palavras, este consiste em um adubo orgânico, porém, enriquecido com minerais.
A opção é uma grande fonte de nutrientes para as plantas e ainda reduz os impactos ambientais, já que sua produção é feita a partir de resíduos orgânicos. Além disso, os adubos organominerais colaboram com a microbiota do solo, assim como com o desenvolvimento das plantas.
Alguns diferenciais que merecem destaque neste tipo de adubo, são:
- Melhora a estrutura e aeração do solo;
- Ajuda na proliferação de microrganismos benéficos;
- Evita a erosão;
- Evita a perda de nutrientes por lixiviação;
- Melhora a capacidade de absorção e retenção hídrica;
- Apresenta uma maior economia para o produtor;
- Garante um balanceamento ideal para o solo.
De maneira geral, os organominerais são mais vantajosos, unindo o melhor do adubo orgânico e do mineral, além de aliar sustentabilidade e alta produtividade. Também é possível obter redução de custos com a adubação, uma vez que esses insumos diminuem a necessidade de aplicação de fertilizantes minerais.
Como garantir um processo mais eficiente com estes tipos de adubos?
Antes de mais nada é válido ressaltar: não existe uma fórmula mágica. A dica, entretanto, é adotar algumas práticas que são capazes de evitar que sua plantação não receba os nutrientes necessários.
O primeiro passo, como destacamos no início do conteúdo, é analisar o nível de fertilidade do solo. Com este nível, será possível conhecer quais os nutrientes estão faltando e escolher os melhores tipos de adubos para sua lavoura.
Outro passo importante é se atentar a qualidade dos produtos que serão usados. Procure sempre marcas confiáveis, como a Terra de Cultivo, que fornece adubos organominerais de altíssima qualidade.
Por fim, não se esqueça de seguir a letra as recomendações de um engenheiro agrônomo. Este profissional será um grande aliado para determinar quais as necessidades da sua propriedade, qual o tipo de adubação mais eficiente e qual a quantidade necessária.
Depois de conhecer os tipos de adubos e saber mais sobre o processo de adubação, é hora de colocar a mão na massa. Conheça nossos fertilizantes e dê o primeiro passo para garantir o melhor resultado para a sua lavoura!