O setor agrícola e o setor industrial – sobretudo alimentício – geram uma grande quantidade de resíduos orgânicos, de origem vegetal e animal. Essa matéria orgânica, muitas vezes, é descartada de forma incorreta e sem nenhum tipo de tratamento, quando poderiam ser utilizadas de diferentes maneiras, como matéria-prima para a produção de fertilizantes organominerais, por exemplo.
Os fertilizantes organominerais, além de possuírem diversas vantagens em comparação com os fertilizantes químicos tradicionais, também são uma economicamente mais atrativos e ambientalmente mais viáveis para os produtores agrícolas. No entanto, é preciso se atentar à qualidade dos mesmos para garantir todos os benefícios que eles podem proporcionar.
Matéria orgânica selecionada: o primeiro passo para fertilizantes de qualidade
Os fertilizantes organominerais são produzidos a partir do processo de compostagem, no qual se transforma matéria orgânica em fertilizantes capazes de melhorar as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Mas para que isso seja possível, o processo deve começar com a seleção criteriosa dos resíduos orgânicos a serem utilizados como matéria-prima.
Para garantir que você esteja comprando fertilizantes organominerais que realmente vão fazer a diferença na qualidade e produtividade de sua lavoura, a matéria orgânica utilizada na fabricação deve passar por análise laboratorial, comprovando, sobretudo, três elementos essenciais:
- Caracterização de qualidade;
- Potencial agronômico;
- Ausência de toxicidade.
Além disso, para garantir a qualidade dos fertilizantes, a matéria orgânica utilizada deve ser somente in natura ou ter recebido algum tratamento específico para torná-la própria para uso com esta finalidade.
Por mais que diferentes tipos de resíduos vegetais, animais e industriais possam ser utilizados como matéria-prima para fertilizantes industriais, é necessário que eles tenham qualidade para não comprometer a eficácia do produto final.
Por exemplo, a cama de frango, uma mistura de dejetos, penas, sobras de ração e do material utilizado como substrato para forrar o piso pode servir como matéria orgânica, mas é preciso assegurar sua qualidade. Nesse caso, faz-se necessário a certificação de que os resíduos estejam livres de doenças, agentes contaminantes, dentre outros fatores.
Quais tipos de matéria orgânica podem ser aproveitadas?
Os fertilizantes organominerais devem ser produzidos com resíduos vegetais, animais e industriais do tipo IIA. Abaixo, você confere alguns exemplos que podem servir como matéria-prima para garantir fertilizantes de boa qualidade.
Restos de alimentos: restos, talas e cascas de frutas e verduras, borra de café e cascas de ovos podem se tornar importantes fontes de nitrogênio para o solo através dos fertilizantes organominerais.
Folhas secas: as folhas secas, além da serragem não tratada, são fontes de carbono e ajudam a manter o equilíbrio do solo.
Resíduos frescos: podas de folhas e grama também são um grande exemplo de matéria orgânica que pode ser usada como matéria-prima dos fertilizantes, já que possuem alta concentração de nitrogênio.
Estercos: esterco de bovinos, equídeos, suínos e aves são importantes fontes de nutrientes e microrganismos benéficos, mas devem ser curtidos antes de serem destinados à compostagem.
Vale ressaltar que quanto mais diversificadas forem as matérias-primas utilizadas na produção dos fertilizantes organominerais, maior será a variedade de nutrientes que ele irá fornecer ao solo e, consequentemente, a lavoura poderá ter maior qualidade e produtividade.
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