Por muitas décadas, os resultados financeiros eram praticamente os únicos que importavam em uma empresa. Com a necessidade de adotar ações mais responsáveis perante a sociedade e o meio ambiente, a sustentabilidade econômica começou a ganhar força no cenário empresarial e já é considerada de grande importância para a atuação de organizações de diferentes portes e segmentos.
A sustentabilidade econômica – juntamente com a sustentabilidade ambiental e social – é um dos pilares para promover o desenvolvimento sustentável nas empresas. Ela envolve a avaliação do impacto ambiental da atividade econômica e a elaboração de metas de sustentabilidade para criar um futuro mais promissor.
Para isso, é preciso buscar novas formas de crescer economicamente sem causar impactos ambientais. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!
No cenário empresarial, a sustentabilidade econômica pode ser definida como um conjunto de práticas econômicas, financeiras e administrativas que visam o desenvolvimento econômico de uma empresa, preservando o meio ambiente e garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras gerações.
Para permanecer ativa no mercado, a empresa precisa lucrar, ou seja, só se pode falar em empresa sustentável se ela apresenta resultados financeiros positivos. A sustentabilidade econômica propõe um novo jeito de produzir, levando em consideração os efeitos sobre o meio ambiente e as comunidades, e não apenas a evolução econômica.
Em outras palavras, é buscar a lucratividade reconhecendo que o meio ambiente impõe algumas limitações para alcançá-la. Afinal, a busca desenfreada pelo lucro implica na utilização irresponsável de recursos naturais, reduzindo a disponibilidade destes no meio ambiente e comprometendo o desenvolvimento das próximas gerações.
Uma economia sustentável é essencial por várias razões, com justificativas que vão desde o ambientalismo nobre até o interesse corporativo.
Longevidade da economia global: a dependência mundial de práticas insustentáveis tem uma data final necessária, pois os recursos naturais do planeta não são infinitos. Desenvolver novos processos e investir em diferentes recursos é essencial para que qualquer atividade comercial continue a longo prazo.
Preservação da vida humana: as mudanças climáticas causadas pelo uso excessivo de combustíveis fósseis criaram uma situação terrível para a Terra e a capacidade dos humanos de habitá-la. Ao tentar limitar o consumo de energia e ajustar a abordagem à produção de alimentos, os humanos têm a oportunidade de preservar o planeta para a posteridade.
Descobertas não realizadas: o ambiente natural tem sido uma fonte de descoberta e inovação. Portanto, a constante degradação do ambiente natural coloca em risco a oportunidade de descobrir novos compostos e processos que possam servir de base para novos produtos ou outros benefícios econômicos.
Adotar o modelo de sustentabilidade econômica na gestão de uma empresa pode trazer importantes benefícios a curto, médio e longo prazo. Dentre eles, podemos destacar:
Alguns estudiosos consideram que as micro e pequenas empresas têm ainda mais vantagens para a adoção de mudanças capazes de proporcionar diferenciais competitivos. Como elas não possuem processos tão complexos e não dependem que uma decisão passe por diversas pessoas, a capacidade de uma adaptação rápida acaba sendo muito mais fácil.
As práticas sustentáveis podem resolver o problema da pegada ecológica coletiva de várias maneiras. Eles podem se concentrar em reduzir o esgotamento do ambiente natural ou abordar a questão de outra direção, encontrando maneiras de reduzir o desperdício, limitar as emissões de carbono e utilizar a energia solar, por exemplo.
O princípio unificador por trás da sustentabilidade econômica é rejeitar processos desnecessários de curto prazo e abraçar o bem-estar de longo prazo do planeta.
Alcançar a sustentabilidade econômica e promover o desenvolvimento sustentável pode ser um longo caminho. É preciso conscientizar todos os colaboradores sobre a nova visão da empresa e sua missão para contribuir com a preservação ambiental sem afetar os lucros da empresa.
Cada organização deve avaliar seus processos internos e observar quais são os impactos ambientais causados por cada atividade, setor ou função. Mesmo que haja particularidades dependendo do segmento ou porte da empresa, algumas medidas podem ser úteis para dar os primeiros passos rumo à verdadeira sustentabilidade econômica.
Veja que você pode fazer em sua empresa:
Por mais que a sustentabilidade econômica esteja ganhando espaço nas empresas, ainda há um longo caminho a ser percorrido para despertar a consciência e responsabilidade ambiental em todas as organizações.
Para mudar essa realidade, é preciso adotar uma nova perspectiva e entender que, sem recursos naturais e ecossistemas saudáveis, o progresso e desenvolvimento da sua empresa e da sociedade ficarão comprometidos.
Diante do cenário atual e previsões futuras, a adoção de um modelo de gestão sustentável não é mais uma opção, mas uma necessidade para possibilitar que a sociedade continue seu processo de evolução e desenvolvimento.
A sustentabilidade econômica, e por que ela parece inatingível, deve-se a causas profundas não resolvidas. Sua aplicação não é possível com nossas práticas atuais usadas para fornecer um padrão de vida mínimo. Para alcançar a sustentabilidade econômica, nossa economia e nosso modo de vida atual precisam se adaptar.
É preciso que indústrias, empresas e todos os setores econômicos façam o uso mais eficiente dos recursos disponíveis, encontrem novas maneiras de aproveitar recursos atualmente subutilizados e reduzam o consumo nesse processo.
Em todo o mundo, há uma infinidade de movimentos sociais e projetos de base em andamento, exemplificando como poderia ser nossa próxima economia. No Brasil, especificamente, ainda há fragilidade na fiscalização das leis ambientais pelos órgãos do governo, o que abre brechas para empresas não buscarem o equilíbrio entre suas expectativas econômicas e a responsabilidade ambiental e social.
Todos esses desafios mostram que as empresas e a sociedade de maneira geral ainda precisam caminhar rumo para colocar o desenvolvimento sustentável em prática.
A gestão sustentável de resíduos é uma parte importante no contexto da sustentabilidade econômica. Trata-se de uma abordagem sistêmica do desenvolvimento econômico que se opõe ao modelo de tirar, produzir e desperdiçar e visa separar o crescimento do consumo de recursos finitos.
Aliar sustentabilidade e gestão de resíduos ajuda a enfrentar as questões mais amplas de uma sociedade de consumo linear, mas também oferece soluções mais diretas para os muitos problemas que os resíduos causam.
A gestão sustentável de resíduos depende da prevenção, redução, reutilização, reciclagem, recuperação de energia e, finalmente, tratamento ou descarte. O objetivo é priorizar ações para o uso mais eficiente dos recursos, buscando adotar práticas renováveis e que gerem menos desperdício.
Para isso, é importante priorizar algumas ações. Confira a seguir:
Evitar e reduzir a quantidade de resíduos gerados é a primeira prioridade. Isso pode ser alcançado maximizando a eficiência e reduzindo o consumo. Em primeiro lugar, as empresas e os indivíduos devem escolher produtos que exijam menos recursos para serem produzidos, incluindo a embalagem.
Além disso, bens de uso único ou descartáveis devem ser evitados sempre que possível – esses materiais são a personificação de resíduos lineares nos quais os recursos são extraídos, processados e distribuídos apenas para se tornarem resíduos rapidamente.
Se o consumo de um produto não pode ser evitado, então deve haver um foco na compra de produtos que podem ser reutilizados ou reparados, bem como educação sobre como reutilizar produtos residuais.
A reutilização é preferível às opções mais abaixo na hierarquia, pois pode ser feita sem o processamento de novos materiais, o que exige dinheiro, energia e muitas vezes outros recursos.
Se um item não puder ser reutilizado, a próxima melhor opção é reciclar. É aqui que o processo começa a se assemelhar ao gerenciamento de resíduos convencionais, pois agora estamos lidando com materiais que chegaram ao fim de sua vida útil em sua forma atual.
A reciclagem, assim como a reutilização, mantém os materiais no circuito, evitando a necessidade de extrair recursos virgens, bem como negando alguns dos impactos negativos de simplesmente descartar os resíduos.
Alguns tipos de resíduos orgânicos, como os da Classe IIA, podem ser transformados em novos produtos por meio de diversos processos de tratamento. O principal deles é a compostagem, uma prática na qual os resíduos passam por uma série de etapas e resultam em produtos estabilizados e prontos para retornarem ao meio ambiente.
Os fertilizantes orgânicos são o maior exemplo do resultado da compostagem. A elaboração desses produtos vai ao encontro dos objetivos da sustentabilidade econômica ao oferecer uma série de benefícios, como:
Está preparado para tornar sua empresa mais sustentável? A Terra de Cultivo Soluções Ambientais atua há mais de 10 anos no tratamento de resíduos por meio do processo de compostagem.
Desde então, vem se consolidando no mercado como empresa referência na gestão, tratamento e destinação de resíduos orgânicos da Classe IIA. Entre em contato conosco e torne sua empresa mais amiga do meio ambiente.
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