Com o aumento gradativo da degradação ambiental e da escassez de recursos, a sustentabilidade é uma prática que deve estar cada vez mais presente em ações dos mais diversos setores, desde uma pequena propriedade rural até uma grande indústria. Por meio da compostagem orgânica, muitos negócios podem passar a atuar de maneira mais sustentável e ambientalmente responsável.
A geração de resíduos no Brasil – sobretudo por atividades econômicas – alcançou um número alarmante e deve crescer ainda mais. Segundo o Panorama dos Resíduos Sólidos 2018/2019, o Brasil produz 216 milhões de toneladas de resíduos por dia e a tendência é chegar perto de 260 toneladas diárias em 2040.
A boa notícia é que cerca de 70% dos resíduos poderiam ser reaproveitados de alguma forma. Diante desse cenário, a compostagem orgânica se mostra como uma alternativa eficiente para reduzir os impactos ambientais causados pela destinação inadequada de resíduos e contribuir com um mundo mais sustentável.
A compostagem orgânica, ou simplesmente compostagem, pode ser definida como o conjunto de técnicas capazes de conduzir os processos naturais de decomposição da matéria orgânica para a obtenção do composto ou adubo orgânico. Ou seja, é o processo que transforma resíduos em adubo orgânico.
Para a compostagem, é possível utilizar resíduos de origem animal, vegetal e de processos industriais – Classe II-A. Todos os resíduos passam por diversas etapas controladas para resultar em um produto estabilizado e pronto para retornar ao meio ambiente de maneira totalmente reaproveitável.
Como a compostagem orgânica realiza o tratamento de resíduos, empresas que contribuem com essa prática também estão contribuindo para um mundo mais sustentável. Veja os principais benefícios que são alcançados por meio da compostagem:
O descarte incorreto de resíduos que poderiam ser reaproveitados representa uma ameaça à preservação dos recursos naturais. Isso porque a decomposição dos materiais pode ser um potencial risco para a liberação de substâncias poluentes e contaminantes. Por outro lado, com o tratamento adequado dos resíduos, é possível contribuir para a preservação do solo, água e ar.
Na compostagem, os resíduos são reaproveitados e transformados em novos produtos, como adubos orgânicos ou organominerais. Assim, é possível reduzir a necessidade de extração de recursos naturais para serem utilizados como matéria-prima na fabricação de novos produtos, contribuindo para a preservação dos recursos para as próximas gerações.
O aumento gradativo da geração de resíduos também cria a necessidade de se fazer novos aterros sanitários. Com isso, aumenta-se novamente os riscos de contaminação do solo, água e ar, sobretudo se os aterros não forem criados de maneira adequada. Porém, se os resíduos reaproveitáveis forem destinados à compostagem orgânica, é possível garantir maior controle na criação de aterros sanitários, reduzindo possíveis riscos ambientais.
Os aterros sanitários também são grandes emissores de gases poluentes. Para se ter uma ideia, cerca de 16% das emissões de metano nos Estados Unidos são provenientes de aterros, o que totaliza aproximadamente 108 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono, o principal gás responsável pelo agravamento do efeito estufa.
Além de reduzir os riscos do descarte incorreto de resíduos, os produtos resultantes do processo da compostagem orgânica também são benéficos ao meio ambiente. A matéria orgânica estabilizada pode ser utilizada para a recuperação de solos degradados, aumento da fertilidade, sequestro de carbono, redução no uso de fertilizantes minerais e insumos químicos, além de outros benefícios.
A destinação de resíduos ao processo de compostagem também traz vantagens para as empresas que adotam essa prática em sua rotina. Os principais benefícios para as empresas incluem:
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