O mundo continua gerando cada vez mais lixo. De acordo com um relatório realizado pelo Banco Mundial, a quantidade de resíduos gerados no planeta pode chegar a 3,4 bilhões de toneladas em 2050, representando um aumento de quase 70% no lixo em apenas 30 anos. Para evitar que isso aconteça, práticas de reciclagem e reaproveitamento de resíduos, como a compostagem, são importantes caminhos a serem trilhados.
Em contrapartida, uma enorme quantidade de resíduos ainda é destinada a aterros sanitários. Mesmo cumprindo exigências legais, será que esses locais são uma boa opção para o descarte de resíduos? Continue a leitura e saiba mais!
Para a criação de aterros sanitários, escavadeiras são usadas para dar uma forma adequada e, em seguida, o local é coberto com um revestimento impermeável artificial para evitar que o lixo contamine o solo.
A legislação ainda estabelece que os aterros devem ser localizados longe de áreas habitadas, bem como áreas destinadas à agricultura ou água potável. Os resíduos são triturados e compactados – para que ocupem o mínimo de espaço possível – e depois transportados em caminhões para aterros externos, onde são despejados e enterrados sob camadas de solo para se decompor.
A princípio, pode parecer uma alternativa viável para o descarte de resíduos sólidos. No entanto, os sanitários são uma grande fonte de poluição e escondem muitos problemas que impactam diretamente o meio ambiente e todo o ecossistema ao seu entorno.
Um relatório conduzido pela ISWA (International Solid Waste Association), uma das organizações líderes mundiais no setor de tratamento de resíduos sólidos, revelou que os aterros sanitários atualmente contêm aproximadamente 40% dos resíduos do mundo e que os 50 maiores aterros sanitários do mundo impactam a vida diária de 64 milhões de pessoas.
O descarte de resíduos sólidos em aterros sanitários pode causar uma série de problemas que podem passar despercebidos por empresas e outros negócios que realizam o descarte nesses locais. Conheça os principais:
O chorume é o líquido formado quando o resíduo se quebra no aterro e a água é filtrada por meio desse resíduo. Este líquido é altamente tóxico e pode poluir o solo, as águas subterrâneas e os cursos de água.
Com a movimentação dos lençóis freáticos, o chorume pode dispersar-se e ser transportado superficialmente com a ação das chuvas, contaminando águas superficiais que, muitas vezes, são utilizadas para abastecimento da população, irrigação de plantações e outras finalidades.
O chorume pode conter altos níveis de amônia. Quando a amônia chega aos ecossistemas, ela é nitrificada para produzir nitrato. Este nitrato pode então causar eutrofização, ou falta de oxigênio devido ao aumento do crescimento da vida vegetal, em fontes de água próximas.
A eutrofização cria “zonas mortas” onde os animais não podem sobreviver devido à falta de oxigênio. Além disso, a criação de aterros exige que grandes áreas sejam desmatadas, levando à perda e degradação do habitat.
Quando o material orgânico, como restos de comida e lixo verde, é colocado em aterro, geralmente é compactado e coberto. Isso remove o oxigênio e faz com que ele se decomponha em um processo anaeróbico. Eventualmente, isso libera metano, um gás de efeito estufa que é cerca de 25 vezes mais potente do que o dióxido de carbono.
A produção de gases de efeito estufa é um dos maiores perigos ambientais causados por aterros sanitários. Além do metano, a decomposição dos resíduos também libera outros gases que agravam o efeito estufa, como o dióxido de carbono. Esses gases também podem contribuir para as mudanças climáticas e aumentar a poluição.
A combinação de substâncias tóxicas e material orgânico em decomposição pode ser prejudicial à qualidade do solo, comprometendo a fertilidade do solo, reduzindo sua capacidade produtiva e afetando o desenvolvimento das plantas.
O lixo enterrado em aterros sanitários se decompõe em um ritmo muito lento e continua sendo um problema para as gerações futuras. Os aterros prendem os resíduos no subsolo com pouco oxigênio e, portanto, mesmo os resíduos que normalmente se decompõem rapidamente, como frutas e vegetais, levarão muito tempo para fazer isso no aterro. Alguns materiais em aterros levarão mais de um milhão de anos para serem decompostos.
A compostagem orgânica, ou simplesmente compostagem, pode ser definida como o conjunto de técnicas capazes de conduzir os processos naturais de decomposição da matéria orgânica para a obtenção do composto ou adubo orgânico. Ou seja, é o processo que transforma resíduos em adubo orgânico.
Trata-se de uma opção ambientalmente legal de destinação de resíduos, contribuindo para a qualidade do meio ambiente e elevando os indicadores de sustentabilidade das empresas. Vale lembrar que somente resíduos orgânicos da classe II-A podem ser compostados. Nesses casos, são resíduos animais, vegetais e provenientes da agroindústria e indústria de alimentos.
Ao destinar seus resíduos para a compostagem, é possível ganhar uma série de benefícios e ainda contribuir com a preservação ambiental. Entenda melhor as principais vantagens:
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