A geração de resíduos industriais faz parte do processo de fabricação de produtos dos mais diversos segmentos de indústrias. Esses resíduos consistem em sobras da produção, muitas vezes com composição mista, que precisam de controle específico e descarte adequado para evitar qualquer tipo de problema socioambiental.
A preocupação com o descarte e reaproveitamento dos resíduos industriais deve ser uma responsabilidade contínua de todas as indústrias. Afinal, a proteção ao meio ambiente e à saúde pública é um compromisso que precisa estar cada vez mais presente no meio industrial, sobretudo, frente à crescente necessidade de um desenvolvimento sustentável.
Neste artigo, você vai conhecer os principais tipos de resíduos industriais e qual o descarte e tratamento adequado para eles. Acompanhe!
Devido à grande variedade de segmentos industriais, os resíduos gerados pelas indústrias possuem diferentes composições e características. O primeiro passo para descartá-los e reaproveitá-los de maneira correta é conhecer as classificações de tais resíduos.
A classificação é o que determina o tipo de descarte e tratamento mais adequado para casa resíduo. A Norma NBR 10.004 da ABNT é responsável pela classificação dos resíduos industriais. Confira abaixo!
Apresentam grande periculosidade e características específicas, como inflamabilidade, toxicidade, corrosividade e patogenicidade. Muitos resíduos classificados como perigosos possuem mercúrio, cádmio, níquel e chumbo. Exemplos: pilhas, baterias, pneus, tintas, produtos químicos.
Os resíduos de classe II A não possuem aspectos de periculosidade e podem apresentar características de combustão, biodegradabilidade e solubilidade em água. Os resíduos mais conhecidos dessa categoria são os orgânicos. Exemplos: sobras de madeira, cascas de frutas e vegetais, restos de alimentos em geral.
Esses resíduos são caracterizados por não apresentar nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água quando submetidos a testes de solubilização. Em resumo, são dejetos não contaminantes e com grande potencial de reciclagem. Exemplos: pedras, tijolos, areia, borracha.
A gestão dos resíduos industriais é de grande importância para a preservação do meio ambiente e para evitar multas e penalidades que a empresa pode sofrer. Conheça melhor os principais motivos para realizar a gestão de resíduos!
Muitos resíduos industriais são tóxicos, perigosos e com grande potencial de causar desastres e desequilíbrios ambientais. Mesmo os resíduos da classe II A podem afetar o meio ambiente, já que o descarte incorreto pode causar a contaminação do solo, água e ar.
Indústrias que não realizam a gestão adequada de seus resíduos podem sofrer implicações legais. Os geradores são obrigados a cuidar do gerenciamento, transporte, tratamento e destinação final de seus resíduos. As principais leis que regulamentam a gestão de resíduos industriais são:
As indústrias que possuem maior responsabilidade socioambiental estão ganhando mais relevância no mercado. Com isso, é possível atrair cada vez mais consumidores conscientes e investidores que estão de olho na pegada ambiental das empresas.
Para que o descarte e tratamento dos resíduos sejam feitos de maneira ambientalmente legal, é necessário elaborar um plano de gestão de resíduos, no qual serão identificados e classificados os tipos de resíduos gerados.
A partir dessa etapa, as indústrias podem destinar seus resíduos aos melhores tipos de tratamentos. Os principais são:
Secagem ou desidratação: são realizados com o uso de equipamentos específicos – como centrífugas e filtros – para eliminar líquidos leves e reduzir volume.
Incineração: é uma técnica de combustão controlada para degradar materiais – como borras oleosas, alguns tipos de embalagens – sem que haja a emissão de gases poluentes. O processo ocorre com temperaturas que variam de 800 a 1300ºC.
Reciclagem: consiste na reintrodução dos resíduos no processo de produção dos produtos. Os resíduos podem passar por um tratamento prévio ou seguir direto para a produção.
Compostagem: é realizada através de processo biológico de decomposição da matéria orgânica. Como resultado, obtém-se um composto orgânico que pode ser utilizado no solo sem causar nenhum risco ao meio ambiente.
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