A quantidade elevada de resíduos gerados e o descarte inadequado dos mesmos pela indústria, agronegócio e sociedade civil têm apontado para a necessidade de alternativas ambientalmente favoráveis.
A vermicompostagem e a compostagem orgânica vão ao encontro dessa necessidade, mas qual é a melhor alternativa para o reaproveitamento de resíduos? Continue a leitura e saiba mais!
A geração de resíduos é um grande desafio para promover a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. Alternativas que promovem o reaproveitamento desses materiais ajudam a reduzir os impactos ambientais e o produto final ainda contribui para o aumento da capacidade produtiva dos solos.
Resíduos do agronegócio e da indústria alimentícia, por exemplo, podem ser facilmente reaproveitados por meio do processo de vermicompostagem ou compostagem orgânica.
Essas práticas são alternativas para reduzir o risco que os resíduos podem trazer em caso de descarte inadequado, como poluição e contaminação do solo, água e ar, além de riscos para o ecossistema e para a saúde humana.
Nesse sentido, as duas práticas contribuem para o bem estar da saúde humana e da natureza ao permitir tornar o alimento mais saudável – já que o composto orgânico resultante reduz a necessidade de fertilizantes químicos – e diminuem a poluição gerada pelo descarte incorreto.
Além de a compostagem e a vermicompostagem ajudarem na gestão adequada de resíduos orgânicos, também ajudam a diminuir a lotação de aterros sanitários, que são potenciais causadores de problemas ambientais.
O objetivo principal da vermicompostagem e da compostagem é transformar resíduos orgânicos em fertilizantes naturais. No entanto, os processos para que isso aconteça são diferentes entre as duas práticas. Entenda melhor abaixo!
A compostagem orgânica, ou simplesmente compostagem, é um processo biológico de decomposição e reciclagem de matéria orgânica. A decomposição ocorre por meio de microorganismos, como fungos e bactérias, capazes de transformar a matéria orgânica em adubo orgânico.
A vermicompostagem é um tipo de compostagem que utiliza minhocas – além dos microrganismos naturais – para degradar a matéria orgânica. Como resultado, é obtido o vermicomposto, ou substrato o húmus de minhoca, que também é um tipo de adubo natural. Basicamente, é a matéria orgânica “reciclada”.
As duas técnicas apresentam importantes benefícios para o meio ambiente. A principal diferença são os agentes transformadores da matéria orgânica. Como vimos, na compostagem os agentes são fungos e bactérias, já na vermicompostagem, as minhocas são responsáveis pela degradação da matéria orgânica.
O resultado final também é diferente entre as duas técnicas. A compostagem gera o adubo composto orgânico, enquanto a vermicompostagem produz húmus, que é a matéria orgânica estabilizada.
Muitos produtores agrícolas optam por realizar a vermicompostagem em suas propriedades, porém é preciso ter atenção às condições ideais do ambiente. A baixa umidade, falta de arejamento, pH inadequado, temperatura alta ou baixa demais, além de outras condições, podem afetar o metabolismo das minhocas e até mesmo causar a morte dos animais.
É necessário, também, observar os tipos de resíduos destinados à vermicompostagem, pois nem todo material pode ser depositado no local, já que as minhocas necessitam de um ambiente propício para viver. Em contrapartida, todo resíduo orgânico pode ser destinado à compostagem.
Por fim, o ambiente onde ocorrem os processo também são diferentes. A compostagem convencional é realizada em um ambiente totalmente controlado, onde diversos processos são monitorados, como balanço de Carbono/Nitrogênio, temperatura, pH, umidade e teor de sólidos.
Na vermicompostagem, mesmo havendo presença de diversos microrganismos – além das minhocas – o controle é mais simplificado, tornando o ambiente desfavorável para bactérias e fungos, e também para as próprias minhocas.
Além disso, a vermicompostagem pode apresentar outros problemas, como:
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